- "Têm-se duas principais condições de produção jornalística a partir de dispositivos móveis: uma construída pela própria mídia convencional que adota essas tecnologias para oferecer mais mobilidade e agilidade a sua equipe de profissionais nos processos de coleta, edição e publicação das matérias; e outra capitaneada por amadores, cidadãos-repórteres, que se utilizam também dessas tecnologias para a produção e disponibilização de conteúdo com teor jornalístico para mídias do circuito alternativo como Ohmynews, Slashdot e Overmundo. Entretanto, essa última condição também é incorporada pela mídia tradicional que, reconhecendo o potencial ou a ameaça dessa produção independente, cria projetos de jornalismo participativo como o FotoRepórter ou Eu-Repórter para absorver esse conteúdo digital que está (va) disperso por ambientes abertos de blogs, moblogs, fotologs e sites sem a intervenção da mídia e que alcança níveis consideráveis de audiência nos nichos de atuação."
- "Diante dessas possibilidades, empresas de comunicação desenvolveram estratégias para aproveitar esse material digital (textos, fotos e vídeos) gerado por leitores em circunstâncias inusitadas e especiais em que, provavelmente, um repórter ou um fotógrafo não estará cobrindo no ato do acontecimento como acidentes, flagras, desastres. A incorporação de cidadãos-repórteres como fornecedores de conteúdo de caráter jornalístico para as empresas de comunicação é resultado das constatações de que "Os efeitos da participação do cidadão na produção de imagens com valor jornalístico são detectáveis tanto no que se refere à criação e consolidação de circuitos alternativos de circulação de informação, quanto no que diz respeito às transformações da mídia tradicional em sua convivência forçada com os novos circuitos" (PALÁCIOS; MUNHOZ, 2007, p.57). A perspectiva “gravado por um cinegrafista amador” ou “imagem de um fotógrafo amador” muda porque antes as imagens/vídeos predominantes eram registradas por profissionais com “selo” de credibilidade e somente em caso de extraordinária relevância eram utilizadas as imagens amadoras. Com a onipresença das câmeras e vídeos digitais portadas por pessoas comuns registrando imagens de teor jornalístico, as empresas se vêem forçadas a ceder e utilizar com mais freqüência essas imagens produzidas pelos usuários-produtores."
sábado, 27 de outubro de 2007
Mainstream media se apropriando das tecnologias e das estratégias dos amadores
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Globo Mail está INSTÁVEL
- PRIMEIRO: Desde segunda-feira que tem sido um tormento acessa o email. Você tenta e tenta e não entra. Esse é o mais grave de todos. COMENTÁRIO: todos sabem o quanto o email representa como ferramenta de trabalho. Ficar um dia sem poder acessar gera um prejuízo enorme. Na última terça-feira tentei entrar das 19h até 8h da manhã e nada.
- SEGUNDO: A mudança de senha personalizada não funciona. COMENTÁRIO: mudei minha senha (conforme se solicita "mude periodicamente sua senha") e um novo tormento. Não entrava mais com a nova senha. Tinha que ligar para a Central de Atendimento para que eles gerassem uma senha aleatória (tenho que andar com ela anotada para não esquecer).
- TERCEIRO: O Globo Mail é sofrível em termos de recursos para se escrever uma mensagem. Não há recursos de formatação de texto como no Gmail para um negrito ou um link. Outro problema grave é que você só pode enviar email para até 50 pessoas a cada vez. Logo, se eu tiver que enviar uma mensagem para 300 pessoas tenho que criar seis grupos. Outro aspecto é que o sistema de "procura" do Globo Mail simplesmente não funciona. COMENTÁRIO: é possível diante de plataformas de emails dinâmicos como o Gmail que um grupo tão poderoso como Organizações Globo continue "patinando no gelo"?
Jornalismo e multimídia
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Jornalismo móvel na Reuters - Parte II
Microblog
Jornalismo Móvel na Reuters
The next part of the toolkit are the peripherals. A key component was the bluetooth keyboard that we used. This made it much easier to enter text-based stories in the field. For this we used the Nokia SU-8W (see image on left). This folds up and has a bracket to hold the phone.
We also supplied a basic tripod to help in video interviews and a Sony microphone for directional audio recording and reducing background noise in interviews - this required a special adaptor plug that was made by Nokia for the project. Finally to deal with power issues we also used Power Monkeys, both basic and Explorer versions (see photo). The Explorer has a solar charging system which was particularly useful in Senegal."
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Reuters Mobile intuitivo
fernando f. silva
domingo, 21 de outubro de 2007
Ultima Conferência do Ciclo Internacional de Debates sobre Cibercultura
O debate "Internet e Democracia - a Política no Século XXI", que encerra o ciclo, terá a participação do Prof. Dr Otfried Jarren (Instituto de Publicidade e Pesquisas em Mídia, Suíça), Prof. Dr Wilson Gomes (UFBA) e o Prof.Ms Gustavo Gindre, doutorando em História das Ciências (UFRJ).
Desde maio já passaram pelo evento Lucia Santaella (PUC-SP), Karlheinz Brandenburg (alemão inventor do MP3, do Instituto Fraunhofer para Tecnologia da Mídia Digital), Pedro Rezende (UNB), Guilherme Kujawski (Itaú Cultural), H.D Mabuse (CESAR e Re:combo), André Lemos (UFBA), Rodrigo Firmino (USP), Gilson Schwartz (ECA-USP e Cidade do Conhecimento), Sérgio Amadeu (Cásper Líbero), Nelson Pretto (UFBA).
Escute abaixo entrevista com Lucia Santaella feita durante sua participação no evento para o podcast Tecnodesign. Ela aborda os reflexos da cibercultura na cultura, na economia e nas comunicações.
sábado, 20 de outubro de 2007
Google Docs no celular
fernando f. silva
Globo Esporte em Tempo Real
fernando f. silva
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Tablet da Nokia
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Os alunos de hoje e do futuro
Um vídeo e uma sondagem interessante sobre os estudantes de hoje e suas formas de aprendizagem diante das novas tecnologias e da internet. Um professor da disciplina de antropologia cultural da Universidade do Estado de Kansas, nos Estados Unidos, tentou entender como os alunos se formam, o que pensam das aulas, como gostariam de estudar e como interagem com a tecnologia hoje. O resultado foi esse vídeo que veio a partir de uma dica do Ponto Media. No blog Ethnography Digital da disciplina há um texto explicativo sobre esse estudo que revela dados instigantes.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
El País com novo design
domingo, 14 de outubro de 2007
Portabilidade e conectividade
Um intermediário entre o notebook e o smartphone. Essa é principal característica para o Ultra Mobile PC - UMPC, que ainda não está disponível no Brasil. Nesse vídeo (dica do amigo Marcelo, obrigado) você tem um preview de suas potencialidades e fragilidades. O UMPC tem HD de 40 GB, 1 giga de memória RAM, sistema operacional Windows Vista, wi-fi, bluetooth e possibilidade de conexão via EDGE (utilizado pelas operadoras de telefonia), touch screen. Dois pontos aparecem como negativos: o preço (1,85 mil dólares) e falta de praticidade pelo tamanho. Esse último item não considero tão desesperador. Pode ser um equipamento interessante para coberturas jornalística que exige mais que um smartphone (que também tem suas limitações), mas que também não precisa de algo maior e mais pesado como um notebook (um UMPC pesa 700 gramas). Como praticamente tem tudo de um notebook e um tamanho intermediário pode-se considerar um mini-computador adequado para algumas situações e supera algumas limitações de smartphones. O problema ainda dos smartphones é que não se tem ainda um que venha com todas as ferramentas e recursos necessários (uns tem câmera, mas não tem wi-fi, e por aí vai). Penso que a idéia de um repórter móvel não é exatamente a de um imaginário cyborg com uma parafernália tecnológica e digital acoplada ao corpo, mas sim de um repórter que tem em um ou dois dispositivos digitais a possibilidade de realizar diversas funções (fotografar, gravar vídeos e áudio, acesso a web e email, editores de texto, vídeos e fotos, aplicativos adequados, armazenar dados, etc). Tudo isso para um objetivo bem pragmático: produzir matérias jornalísticas em condições de mobilidade, direto do acontecimento do fato.
O desenvolvimento de dispositivos móveis como o Ultra Mobile PC sinaliza, de forma clara, para a infra-estrutura tecnológica e de aplicativos disponíveis com a finalidade de produção jornalística. Essas tecnologias já representam uma redação móvel. Denomino essa nova estrutura de ambiente móvel de produção (traduzindo: uso de conexões sem fio e dispositivos móveis digitais que possibilitam o acesso ao ciberespaço e a operacionalização de diversas funções jornalísticas concentrada em poucos equipamentos com potencialidades para a produção jornalística em mobilidade). Em breve estarei disponibilizando um artigo em que tratarei dessas questões de um ponto de vista mais conceitual.
Fernando F. Silva
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
iPhone versus Nokia N95
terça-feira, 9 de outubro de 2007
iPods em sala de aula
Animações 3D a partir de fotografias
Ferramenta nova que produz animações em 3D utilizando fotos. A tecnologia foi desenvolvida pela MOTION Portrait. Veja também uma animação interativa que se movimenta a partir do deslocamento do mouse. É simples, mas interessante. Via Mirá!
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Espaço para competir com o iPhone
O iPhone realmente abriu o espaço que faltava para a interface amigável e intuitiva dos smartphones.
fernando f. silva
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Making of de cobertura móvel
Jornalista digital e....móvel
"El blog e-periodista de Ramon Salaverría re-publica un boletín que el autor elabora para los cursos de su Facultad, que recoge semanalmente una selección de artículos y notas sobre comunicación y periodismo. La selección es realmente muy buena. Entre las notas seleccionadas esta semana hay una del blog Howard Owens con el título “Doce cosas que los periodistas pueden hacer para salvar el periodismo”. Esta es una síntesis:
- Vuélvase un blogger. Lea ávidamente blogs. Los blogs deben ser una rutina de todo periodista dedicado.
- Vuélvase un productor. Capture registro digital con cámaras de foto y video, produzca contenido más allá del texto. Esto puede hacerse como parte del trabajo o dentro del tiempo personal. La meta es saber cómo se hace. Publique contenido en Youtube, Flickr….
- Participe. Deje comentarios en los blogs. Si es lector de diarios haga comentarios en las historias. Lea los comentarios!
- Construya un sitio. Ampliará su mente trabajar en la web si va un poco más allá de Blogger y WordPress. Aprenda un poco de HTML, algo de PHO, Cold Fusion, JavaScrip
Vuélvase un letrado de la web. Debe saber que es Flash y en qué se diferencia de AJAX, conocer los términos HTML, RSS, XML, y sus potencialidades y limitaciones. - Use RSS. Necesita un lector de RSS para leer las abundantes feeds. Ello lo ayudará.
- Compre online. Es parte de su inmersión en el estilo de vida digital.
- Compre un dispositivo móvil. Un iPod o un Smarphone. Aprenda a capturar y distribuir contenido desde cualquier lado.
- Vuélvase un ávido consumidor de contenido digital. Vea videos de Youtube, descargue podcast, vea lo que están haciendo los mejores diarios del mundo…
- Dedícate a aprender. La tecnología y la cultura están cambiando rápidamente. Eric Hoffer dice “En una época de cambios drásticos son los aprendices los herederos del futuro”.
- Habla con tus compañeros sobre lo que estás aprendiendo. Sé un agente de cambio.
- Consigue que otros se entusiasmen con las nuevas herramientas de la comunicación digital
- Por último, lee Journalism 2.0 (PDF) de Mark Briggs.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Smartphones e a ampliação de recursos
Considero que os smartphones se tornaram verdadeiros minicomputadores porque integram GPS, Wi-fi, bluetooth, conexão GPRS, acesso à email e internet, câmeras digitais, aplicativos para visualização e edição de textos, fotos, planilhas, PDF e outros recursos que permitem a mobilidade produtiva. E a evolução desses dispositivos está só começando. Vem muita convergência e recursos por aí.
fernando f. Silva via smartphone.