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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sociedade em Rede Morta: análise da banda larga 3G no Brasil

O Brasil alcançou em junho deste ano, segundo dados da Anatel, mais de 185 milhões de celulares habilitados. Estamos muito, muito próximos da densidade de um celular por habitante no país, o que poderá ocorrer até o final do ano ou início de 2011. Isto significa, em teoria, uma sociedade inteira conectada. Entretanto, na prática, quando os dados são partilhados, detalhados, analisados verificamos que a realidade é outra, apesar da potencialização que a telefonia móvel promoveu no sentido de práticas social, comunicacional, cultural e econômica.

A análise que farei aqui levará em conta as possibilidade de inclusão digital móvel que o celular poderia permitir à população dentro da perspectiva do que Castells et al (2006) denomina de "Sociedade em Rede Móvel" no livro Comunicación Móvil y Sociedad. Numa abordagem qualitativa dos dados quantitativos da Anatel tem-se o seguinte: dos 185 milhões de celulares ativos, 82,32% (152.394.841) estão na modalidade pré-pago, enquanto apenas 17,68 (32.740.133) são pós-pago.



Considerando os preços extorsivos das operadoras de telefonia do país fica claro que esses 82,32% estão fora do acesso à internet móvel, ao compartilhamento de conteúdos pela rede e outras condições através da tecnologia 3G via planos de dados. Para esse público o consumo de apenas 1 MB (megabyte de dados) custaria R$15,73 (veja imagem acima do Plano pré-pago de dados da operadora TIM, que é similar aos das demais operadoras). Para muitos cidadãos esses 15 reais significa uma recarga de crédito para duração de todo o mês para o uso de voz para falar com familiares, amigos e outras finalidades. E para os que se arriscam, por curiosidade, baixar um vídeo de 2 minutos de duração em MP4 já consume 1 MB, conforme tabela da Vivo de volumetria (abaixo) da média de consumo representado por determinadas atividades de internet móvel.


O cenário pode piorar ainda mais. Algumas operadoras, além do péssimo serviço de banda larga (mais furiosas que velozes) com buracos negros no mapa até dentro das grandes cidades, agora decidiram cobrar por hora pela Internet 3G, como a TIM, por exemplo. Portanto, é necessário rever a política de telefonia móvel do país encarando-a como um bem essencial para a cultura, educação, comunicação e economia do país. Neste sentido, numa nova Constituição, a conectividade da população deve aparecer como prioridade, como um direito universal e obrigatório com metas claras de atingir 100%.

Neste caso estamos falando de uma transição quantitativa (números de aparelhos habilitados) para uma qualitativa (acesso à banda larga mesmo, planos de dados compatíveis com a realidade e diminuição dos impostos dos portáteis para aquisição de aparelhos navegáveis tipo smartphones). Temos que fazer uma contraposição à finalidade que se estabeleceu no país em torno das operadoras que nos parece estar saindo, em termos de prática abusiva, da esfera do Código de Defesa do Consumidor para a Esfera do Código Penal Brasileiro no sentido de estorsão dos clientes. Afinal de contas, a cobrança dessas tarifas não deixa de ser também uma violência contra a população e seu direito ao acesso à internet móvel.

domingo, 19 de julho de 2009

As várias variáveis do Twitter


O jornalismo passa por diversas discussões na atualidade no âmbito do seu modelo de negócios, da relação com a audiência, das grades curriculares dos cursos, da formação profissional. O background desta discussão decorre da emergência das tecnologias digitais, do processo de convergência e da comunicação móvel. Alguns visualizam como uma crise, outros como novas oportunidades. O importante a observar é que, de fato, há mudanças significativas na prática jornalística associadas a fenômenos emergentes impactando o modo de fazer, o modo de consumir e o modo de compartilhar notícias (nos seus diversos formatos). Qualquer que seja o ângulo identificaremos tensões no campo do jornalismo e na indústria do entretenimento.

Os microblogs, essencialmente o Twitter, têm sido um dos desencadeadores destas reconfigurações. Como o jornalismo está se adaptando e explorando estas potencialidades? Como fica a relação com a fonte quando esta lança primeiro no Twitter as informações exclusivas? É perceptível a adoção rápida desta ferramenta nos mais diversos segmentos (políticos, artistas, acadêmicos, esportistas, mídia....) e isto transforma as relações não somente entre o público, mas também com a mídia. Técnicos e dirigentes de times de futebol anunciam as informações de impacto dos seus clubes no Twitter; políticos disparam no microblog as notícias parlamentares e de votações relevantes; os usuários divulgam suas críticas positivas ou negativas de filmes e outros serviços no Twitter. Enfim, há uma infinidade de usos que transforma esta ferramenta numa poderosa rede social (e móvel) que faz circular instantaneamente um conjunto de dados que abre possibilidades de utilização inimaginável para o jornalismo, para as empresas e paraos usuários.

A influência do microblog pode ser medida por dois textos publicados esta semana: Estúdios tentam amenizar efeito do Twitter sobre bilheterias e Twitter pressiona uma mudança no foco da atividade jornalística. Ou seja: já é possível falar em mudanças nos dois setores que mais reclamam do "estrago" causado pelas mídias digitais: a indústria do entretenimento, que tenta brecar o download de músicas e filmes, mas não apresenta modelos alternativos; e do jornalismo, que atrela a crise dos jornais às novas formas de consumo de notícias.
Sem sombra de dúvidas estamos diante de um cenário que se tornou um campo fértil para pesquisas acadêmicas. E estas aumentam consideravelmente em todos os níveis: graduação, mestrado, doutorado permitindo observações as mais variadas. No livro "Blogs.com - estudos sobre blogs e comunicação" (organizado por @adriamaral, @raquelrecuero e @sandramontardo) escrevi o artigo Moblogs e Microblogs: Jornalismo e Mobilidade em que enquadrava este fenômeno do Twitter a partir da pespectiva da comunicação móvel à medida que possibilita uma atualização ou visualização através de dispositivos móveis amplificando o poder da rede e sua incorporação na rotina jornalística. A ampliação desta discussão poderá ser encontrada em breve no livro "Metamorfose jornalística 2: a reconfiguração da forma", que organizei com o amigo @dsoster, e será publicado no final do ano com a análise destas mudanças no jornalismo a partir de diversas perspectivas de análise.

Portanto, torna-se imprenscindível novos olhares sobre a superfície do jornalismo para endereçar questões de pesquisa que possam problematizar os fenômenos que orbitam em torno destas discussões.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Videochamada: celular 3G para Web


Veja este teste de O Globo da videochamada Web da Claro, uma aplicação que permite uma videochamada entre um celular 3G e a web. Conforme é abordado no vídeo identifica-se a convergência entre celular-web, o que já ocorria entre celular-celular.

domingo, 15 de março de 2009

AGENDA 2009: Mobilidade e mídias locativas


GPC em videoconferência com a equipe do Space and Culture da University of Alberta.


Replico do blog Carnet de Notes, as atividades de 2009 do Grupo de Pesquisa em Cibercidades GPC - UFBA, liderado por André Lemos:


"Apresento o projeto de atividades do GPC para 2009.1. O objetivo é tornar público as nossas atividades e agregar novos interessados.

O Grupo de Pesquisa em Cibercidade (credenciado no CNPq), do Ciberpesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da FACOM-UFBa retoma suas atividades de 2009 com força total. O grupo é coordenado pelos professores André Lemos, Karla Brunet e José Carlos Ribeiro. O tema de discussão tem sido, desde 2004, Comunicação e Mobilidade. O grupo agrega professores, estudantes de graduação interessados na temática e pesquisadores em mestrado e doutorado do PPGCCC/Facom-UFBa da linha "Cibercultura".

Como atividades para 2009.1, gostaríamos de destacar:

1.Disciplina optativa da graduação, Comunicação Multimídia, tema Mídia Locativa, realiza experiência pioneira de integração de 4 disciplinas de 4 professores em 3 Estados diferentes, colocando pesquisadores, professores, alunos de graduação e de pós-graduação em um ambiente de troca. Com a mesma temática (mídia, comunicação, mobilidade) os professores André Lemos, Facom/UFBa, Gilson Schwartz, Cidade do Conhecimento/USP, Lucia Santaella, PUC-SP e Eduardo Pellanda, PUC-RS estão compartilhando textos, programas e colocando alunos em contato uns com os outros no ambiente Midias Móveis do Ning. Serão realizadas videoconferências via Skype com os professores, fazendo com que a aula de um seja assistida pelas outras turmas. Pesquisadores do GPC participam da disciplina e do ambiente colaborativo Mídias Móveis. O alunos da discplina realizarão experiência concretas e desenvolverão produtos tendo como pano de fundo a cidade do Salvador.

2. O GPC oferece em Maio de 2009 o curso de Extensão "Mídias Locativas. Comunicação e Mobilidade". O corpo docente é formado por professores e doutorandos do GPC. Os trabalhos do GPC são pioneiros nessa temática e o grupo é constituido hoje pelos professores doutores André Lemos, Karla Brunet e José Carlos Ribeiro e por pesquisadores de mestrado e doutorado, todos trabalhando na temática "comunicação e mobilidade" (pesquisas sobre games, jornalismo, teoria da comunicação, sociabilidade, mapas, arte, processos colaborativos...). Em breve programa completo do curso.

3. Pesquisador do GPC organiza um número especial do jornal acadêmico canadense Wi: Journal of Mobile Media sobre Comunicação e Mobilidade no Brasil. O número será publicado no segundo semestre de 2009. Traduzidos, os textos serão publicados no Brasil, em formato livro até o final do ano. Os editores são André Lemos, Fabio Josgrilberg (Metodista) e Kim Sawchuk, Concordia University.

4. O GPC,c a partir de contatos e acordos acadêmicos internacional já realizados, realizará videoconferências com professores e pesquisadores internacionais (nomes a confirmar datas: Pierre Lévy, Rob Shields, Will Straw, Kim Sawchuk, Canadá; Trebor Sholz, James Katz, EUA; Rob van Kranenburg, Holanda)

5. O GPC propõe um núcleo sobre "Cultura e Mobilidade" para o Fórum Permanente em Cultura Digital para avaliar os impactos das redes e dispositivos móveis na sociedade brasileira e mundial. O projeto visa oferecer cursos e palestras e oferecer produtos relacionados como obras artísticas, games, software e bibliografia inédita sobre a temática. O Núcleo vai investigar as perspectivas sócio-comunicacionais que coloquem o usuário em uma posição de produtor da cultura e do conhecimento, e não apenas como mero consumidor da moda da ?mobilidade?. Os projetos ainda estão em avaliação.

6. O novo site do GPC está em construção e deverá estar on-line em breve.

7. O GPC realiza seminários e discussões temáticas tendo como ponto de partida artigos, ensaios, trabalhos apresentados em congressos e projetos em andamento dos pesquisadores associados. O grupo se reúne todas as quintas as 14 no PPGCCC/Facom-UFBa, na sala 2."

quarta-feira, 11 de março de 2009

QR Code da televisão para o celular? O uso será em programa do canal Multishow

No post anterior comentamos sobre o uso de QR Code no jornal impresso A Tarde para acesso complementar via celular de textos, fotos, videos. O celular ou smartphones necessita de um leitor destes tipos de códigos bidimensionais. Depois de A Tarde com sua experiência inédita no Brasil em um jornal impresso, o canal por assinatura Multishow anuncia que vai utilizar o QR Code na televisão no programa Urbano. Assim o telespectador poderá apontar o celular para a tela da tv e baixar papel de parede e outras informações sobre o programa e etc. São novos usos que estão sendo apropriados pelos meios de comunicação para situações até então impensadas de conexão de uma mídia para outra, seja analógica ou digital. De jornal para celular e de televisão para celular.

O professor André Lemos tem mostrando no Carnet de Notes vários exemplos do uso do QR Code vinculado às práticas da mídia locativa.

terça-feira, 10 de março de 2009

Kyte e LiveCast nas transmissões ao vivo por celular no portal A Tarde



O Grupo A Tarde, de Salvador, vem avançando em relação a projetos mobile e de convergência. Em dezembro relatamos aqui a implantação pioneira de QR Code no jornal impresso e, em janeiro, o lançamento do canal Mobi A Tarde. No carnaval 2009 de Salvador esta combinação - que expande os aspectos de mobilidade na produção e recepção de conteúdos - esteve presente na cobertura multimídia da festa.
Neste post gostaríamos de reforçar uma das experiências com cobertura ao vivo por celular do carnaval. Com celulares Nokia N95, LG com Windows Media Player e as aplicações KyteTV e LiveCast foram realizadas coberturas ao vivo de celular para celular com transmissões dos tradicionais circuitos Dôdo e Osmar (no Campo Grande) e Barra-Ondina.

A seguir os canais utilizados no Livecast e no Kyte: http://www.livecast.com/mobi e celular (http://www.livecast.com/mobile/asx.aspx?mobi); e Kyte em http://www.kyte.tv/ch/229303-carnaval-na-barra-mobi-a-tarde e celular (http://m.kyte.tv/ch/229303-carnaval-2009-mobi-a-tarde).
Para o acesso diretamente no celular um link foi gerado redirecionando os usuários para o http://m.atarde.com.br/i/aovivo/. Aqui o usuário assistia ao vivo no celular em streaming ou visualizava outros vídeos produzidos pelos repórteres nos circuitos.
Em contato com a editora-coordenadora do Mobi A Tarde, Iloma Sales, ela nos contou como foi a experiência com o LiveCast, o Kyte e o celular Nokia N95 para as transmissões ao vivo:

  • "O Livecast tem uma opção de 'share' que podemos disponibilizar seções de 'ao vivo', gerando vídeos de momentos específicos. O Kyte, idem. Com uma diferença, o Live tem conexão direta com o YouTube. Daí, como já dispomos de um canal de vídeos no YouTube, enviávamos estas seções para lá, de modo automático. Além da transmissão ao vivo no celular, esta também acontecia via web; o que ampliou nosso alcance em termos de audiência."

Quando comecei minha pesquisa de doutorado na UFBA sobre jornalismo e mobilidade, em 2007, tínhamos poucas experiências com celulares e transmissões ao vivo. Com a entrada das redes banda larga 3G no Brasil e o surgimento de aparelhos sofisticados como o Nokia N95 (para produção de conteúdo ou transmissões) e o iPhone (para navegação e transmissão) estamos vivenciando um cenário de expansão do jornalismo móvel no Brasil. Temos duas perspectivas muito claras quando se fala de jornalismo móvel: uma centrada na difusão/recepção de conteúdo em web móvel (exemplos não faltam de empresas e portais com formatos apropriados para visualização em dispositivos móveis; e outra centrada na produção de conteúdo ou nas transmissões ao vivo através de celulares (neste item temos inúmeras experiências surgindo desde portais de Internet a redes de televisão como a Band e a Tv Jornal do Recife.
Em breve estarão disponíveis em livro e eventos dois artigos científicos que estou elaborando abordando este panorama do jornalismo e mobilidade.

segunda-feira, 2 de março de 2009

iPhone domina o acesso à Internet móvel


iPhone continua dominando os acessos móveis. Nada menos que 67% dos acessos ocorrem via iPhoneOS (iPhone e iPod Touch). No gráfico acima é possível observar de forma clara e objetiva o sucesso do aparelho como interface de navegação dominante. Sem sobra de dúvida existe um divisor na navegação móvel: antes e depois do iPhone. A plataforma da Apple contribuiu de forma definitiva para a percepção das possibilidades de exploração do mundo móvel. Posteriormente postarei aqui uma análise da influência do dispositivo na "corrida" das empresas para marcar presença no mundo móvel. Um exemplo disto são os bancos: no Brasil os grandes estão lá: Bradesco, Itaú, Banco do Brasil entre outros.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

TIM lança banda larga 3G pré-paga

A operadora TIM anunciou o lançamento de banda larga 3G pré-paga. Com R$ 5 você pode navegar por 24 horas e usar até 250 megas. O caro mesmo ainda é o modem que custará R$ 299. Considerando que alguns hotéis ainda cobram em torno de R$ 20 ou 30 para acesso a rede Wi-Fi, esta opção pré-pago é uma vantagem, sem falar que se pode conectar além dos quartos e lobby dos hotéis. O maldito preço do modem é que precisa ainda ser compatível com o plano pré-pago. De qualquer forma é um avanço para ampliar a rede de usuários de conexões de terceira geração.

tv móvel no iPhone


A tv móvel ganha fôlego. A Apple aprovou aplicativo France 24 da tv francesa que possibilita transmissão em streaming no iPhone via 3G. Antes já estava viabilizada em redes Wi-Fi. A CBS, dos Estados Unidos, também anunciou transmissão em streaming para iPhone e Ipods e navegação por todo o conteúdo do site tv.com. Portanto, antes mesmo da tv digital móvel se consolidar (o celular, neste caso, precisa ser compatível para receber sinal de tv digital aberta), as redes de tv estão encontrando uma forma mais prática via iPhone tendo em vista o crescimento do número de usuários no mundo e o número crescente de aplicativos disponíveis.

Por trás desta notícia está a questão da mobilidade e da portabilidade. Para nós pesquisadores um cenário cada vez mais complexo para analisar o campo da comunicação/jornalismo/cibercultura diante de uma produção e de um acesso em mobilidade e não mais centrado em desktops ou uma audiência de frente a uma televisão de 30 polegadas (no caso da recepção do sinal). Com celulares mais dinâmicos e completos a comunicação parece está virando de cabeça para baixo no início deste século e abrindo espaço para diversas questões.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jornal Extra e o repórter 3G

O Jornal Extra, do Rio, e pertencente às Organizações Globo, está com projeto de convergência de mídias utilizando "repórteres 3G" para produção de conteúdo para diversas plataformas. Com celulares com tecnologia de terceira geração (3G) os repórteres produzem os conteúdos das reportagens de campo em condição de mobilidade. Veja trecho no Grupo de Discussão dos Jornalistas da Web:

"O Extra expandiu para toda a redação – papel e online integrados – uma ideia do editor de Geral, Fábio Gusmão, que deu certo. O jornal carioca trabalha com “repórteres 3G”, fazendo matérias para qualquerplataforma, editando-as no local da cobertura e enviando-as à redaçãoem tempo real. O nome 3G vem de Terceira Geração, o celular que permite fazer fotos,vídeos, áudios, conectar-se à internet e até, se for preciso, falar aotelefone. Nos carros de reportagem há um laptop que os torna “redações móveis”."

Estas iniciativas são a razão para a existência deste blog que vem acompanhando a expansão de projetos de jornalismo móvel e que também serve de suporte para a pesquisa de doutorado na UFBA sobre jornalismo e mobilidade. A tecnologia 3G e as tecnologias móveis cada vez mais portáteis (para ser redundante) como smartphones e netbooks constituem uma infra-estrutura para a cobertura jornalística ou as reportagens de campo. Para se aprofundar mais na questão acesse meu artigo "jornalismo reconfigurado: tecnologias móveis e conexões sem fio na reportagem de campo", premiado na Intercom 2008 na categoria doutorado, que explora outros estudos de caso como ilustração deste cenário e demonstra como o jornalismo passa por mutação com a introdução das tecnologias móveis e das redes sem fio.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Grupo RBS transmite em tecnologia 3G

O Grupo RBS começou a se utilizar de tecnologia 3G para transmissões ao vivo para o seu portal ClicRBS. A experiência começou no sábado (17/01) no programa de rádio "Clube da Bolinha" (rádio Rural AM ), que foi transmitido ao vivo em vídeo no sistema 3G, através do site ClicRBS. Hoje à noite, o ClicRBS realizou transmissão ao vivo com 3G do Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, mostrando os preparativos da abertura do Campeonato Gaúcho. Foi apresentado um tour em torno do estádio e a movimentação das torcidas do Internacional e Santa Cruz.


Detalhe

Cada vez mais os grupos de comunicação do Sul (RBS, ) Sudeste (TV Band), Nordeste (JC Online) e provavelmente outros adotam celular equipado com conexão 3G para transmissões ao vivo para seus portais ou emissoras de televisão e buscam integrar multiplataformas nas coberturas. No Campus Party, hoje, ocorreu um interessante debate sobre a temática mobilidade (assista o vídeo). O debate versou, principalmente, sobre jornalismo móvel e o uso de tecnologias móveis digitais em coberturas jornalisticas e contou com a participação de Juliana Vilas (Urblog da revista Época de São Paulo); Rafael Sbarai (consultor de novas mídias da revista Veja); Henrique Martin (Zumo), Eduardo Brandini (TV Band) e a moderação foi da amiga móvel Bia Kunze (Garota Sem Fio).


domingo, 14 de dezembro de 2008

MobileCamp

Ontem aconteceu em São Paulo o MobileCamp, um evento que reuniu convidados e palestrantes para discutir mobilidade, tecnologias móveis e tudo relacionado ao mundo mobile. À convite do Juliano Spyer participei como palestrante através dos dois vídeos abaixo [infelizmente não pude ir pessoalmente devido a outros compromissos]. Então seguem os vídeos para quem não esteve presente no evento. Falo um pouco sobre minha pesquisa de doutorado na UFBA e a reconfiguração do jornalismo com a introdução de tecnologias móveis e conexões de rede sem fio.

Pelas atualizações no Twitter com a tag #mobilecamp dá para ter idéia da repercussão do evento.



quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Curso discute Web 2.0 e Mobilidade



Acontece até amanhã, das 15 às 18h, no auditório da FACOM/UFBA, o curso "Tendencias em comunicación móvil y mobile web 2.0: de usos lúdicos a usos empresariales" com o pesquisador Hugo Pardo, professor de Comunicação Audiovisual (Universidade Autônoma de Barcelona) e professor titular do Departamento de Comunicação Digital da Universidade de Vic (Barcelona). Ele também é coordenador do projeto Campus Móvil e autor do livro Planeta Web 2.0 ((faça o download gratuito), que já foi baixado mais de 100 mil cópias.
O curso é realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas através dos grupos de pesquisa GPC (Grupo de Pesquisa em Cibercidades) e GJOL (Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online), da Faculdade de Comunicação da UFBA.
A abertura, ontem, foi feita pelos professores Marcos Palacios (GJOL) e José Carlos Ribeiro (GPC). No primeiro dia, o pesquisador Hugo Pardo apresentou um panorama conceitual e de aplicações da Web 2.0 partindo dos sete princípios norteadores do termo Web 2.0 estabelecidos por O´Reilly em 2004 no artigo "What Is Web 2.0 - Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software" na tentativa de estabelecer uma transição da Web 1.0 para Web 2.0 como fenômeno tecno-social. Entre as aplicações destacas como representantes deste universo 2.0 estão Wikipedia, YouTube, Flickr, Wordpress, Blogger, MySpace, Facebook, OhMyNews.

Hoje será abordado no curso a temática "Mobile Web 2.0". Pardo irá apresentar aplicações e discutirá a questão da mobilidade no acesso e na produção de conteúdo num cenário de web móvel.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Jornalismo móvel em discussão em Miami


Estarei participando, no dia 2 de maio, em Miami, Flórida, do painel New media: cellphone, You Tube, Bloggers, and the Internet, ao lado de Terry McCoy da Universidade da Flórida, Carlos dada do Elfaro.Net e Marcela Sánchez do Washington Post. Este painel faz parte do 26th Annual Journalists and Editors Workshop on Latin America and the Caribbean da Universidade Internacional da Flórida. (veja programação). Alguns dos projetos a serem apresentados por mim serão o Notícia Celular da TV Jornal de Pernambuco (foto acima) que utiliza celulares de terceira geração como plataforma de produção; a estréia da Band com tecnologias 3G no jornalismo em tempo real; e o RJ-Móvel da Rede Globo do Rio. Leia mais abaixo:


"O professor e jornalista Fernando Firmino da Silva, do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e doutorando na Universidade Federal da Bahia - UFBA, participará do "26º Workshop Anual de Editores e Jornalistas da América Latina e Caribe" (26th Annual Journalists and Editors Workshop on Latin America and the Caribbean, que será realizado no dia 2 de maio, no Biscayne Bay Marriott Hotel, em Miami, nos Estados Unidos.


Fernando Firmino foi convidado pelo Centro Caribenho e Latino Americano da Universidade Internacional da Flórida para participar do painel "New Media: Cellphones and You tube, Bloggers, Internet", que será composto por Carlos Dada, do Elfaro.Net, Marcela Sánchez, do Washington Post e Fernando Firmino da Silva, da Universidade Federal da Bahia - UFBA e da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. Firmino apresentará experiências com tecnologias móveis e estratégias de coberturas nos conglomerados de mídia brasileiros com destaque para o projeto "Notícia Celular" da TV Jornal e a cobertura em tempo real do JC Online em eventos como o carnaval, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, de Pernambuco. O Notícia Celular foi a primeira iniciativa brasileira com o uso de 3G na produção jornalística de um canal de tv. A diretora de Jornalismo da TV Jornal, Beatriz Ivo (foto), afirma que o projeto será ampliado para os outros veículos do Sistema: "A próxima fase do Notícia Celular prevê que todos os repórteres dos cinco veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação produzam conteúdo jornalístico usando as vantagens da mobilidade do celular. A intenção é que além das equipes da TV Jornal, os profissionais do Jornal do Commercio, do JC On Line e das rádios Jornal e CBN participem do projeto".

Aproximadamente 75 jornalistas, editores e acadêmicos especializados na área participarão do evento nos Estados Unidos, cujo tema principal será "Reportagem na América Latina". Na conferência, o professor Fernando apresentará alguns casos de conglomerados de comunicação que usam celulares, blogs, internet e outros dispositivos móveis nas suas coberturas e estratégias jornalísticas (programação do evento).

Pós-Graduação

O uso de tecnologias móveis digitais na produção jornalística é tema da tese de doutorado que o professor Fernando está desenvolvendo na sua Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).No próximo ano, o professor, que também é pesquisador do Centro Internacional de Estudos e Pesquisas em Cibercultura/Ciberpesquisa, lançará um livro, abordando o tema "Jornalismo e Mobilidade", onde ele analisa, do ponto de vista técnico, histórico e teórico, o uso de tecnologias portáteis como celulares, gravadores e câmeras digitais como plataformas para a produção jornalística diretamente do local do evento."

Fonte: Assessoria da UEPB

sábado, 19 de abril de 2008

Padrão Mobi para dispositivos portáteis

O Globo.Mobi, o acesso móvel ao Globo Online, lançou um serviço muito interessante esta semana para quem está sempre viajando ou esperando vôo de parentes, amigos, etc. O serviço "Consulta de vôos" onde o usuário pode visualizar todos os vôos em tempo real (sincronizado com o sistema da Infraero) de todos os aeroportos brasileiros. O Globo.Mobi é um dos melhores sites móveis da internet brasileira. Como já relatei em post anterior o formato mobi realmente é mais adequado para o uso em celular e smartphones porque diminui consideravelmente o consumo no tráfego de dados e oferece uma visualização mais confortável nas pequenas telas. "Diferentemente de outros sites que ofereciam apenas algumas notícias em formato apropriado para dispositivos móveis, o Globo.Mobi apresenta uma experiência quase similar ao da navegação na internet normal, com a diferença de que o peso em kilobytes para acessar uma página é 100 vezes mais leve." Eu sempre acesso no smartphone o Globo.Mobi e tem sido uma experiência agradável superando o formato wap.

Nesta semana (dia 15/04) o Jornalistas da Web, do Mário Cavalcanti, também lançou sua versão do JW Móvel em padrão mobi através do http://jornalistasdaweb.mobi para acesso em celulares e smartphones (leia mais). É uma iniciativa importante vindo de um site que vem tratando do tema "mobilidade" e "jornalismo digital" desde 2000 e testando diversas ferramentas web como podcast, rss, facebook, videocast. Penso que os demais portais como Estadão, Folha Online deverão logo, logo seguir esta tendência, principalmente se levar em consideração o crescimento do uso de celulares no país que já ultrapassa os 120 milhões. Este ano está sendo decisivo para a internet móvel. Com a introdução da tecnologia de terceira geração (3G) no mercado brasileiro muitos projetos dos grupos de comunicação devem ocorrer neste entorno tanto do ponto de vista de produção em mobilidade quanto do de difusão de notícias para celulares (textos, áudio, vídeo,imagem, etc).

Estamos acompanhando estes movimentos.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Convergência midiática e jornalismo


Cafe com Prosa. Este é o nome do evento que ocorrerá, no próximo dia 24 de abril, às 19h, no auditório do ISBA - Faculdade Social da Bahia, em Salvador. O tema em discussão será "Convergência Midiática e Jornalismo" (amplie a imagem). Estarei presente nesta mesa discutindo o jornalismo e as convergências que ocorrem em em torno dos dispositivos de produção (o celular e as tecnologias móveis, em particular) e a convergência profissional no processo. Minha abordagem tem muito a ver com minha tese de doutorado refletida neste blog Jornalismo Móvel. Estarei participando ao lado dos colegas Marcelo Freire, jornalista e mestrando na UFBA; e Leila Nogueira, mestre pela UFBA. O evento está sendo organizado por Débora Lopez a partir do curso de Jornalismo da ISBA. Abaixo outras informações.
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Apresentação do evento

O surgimento de novas tecnologias possibilitou que as informações fossem transmitidas via áudio, vídeo, texto e fotografia. Esta é a chamada Convergência Midiática, que vai ser tema de debate no Café com Prosa do dia 24 de abril. Marcado para às 19h, o evento vai ser realizado no auditório do Colégio ISBA e é aberto ao público.
Para comandar o bate-papo com os estudantes e esclarecer sobre o surgimento destas novas mídias, da facilidade de transmitir dados e do crescimento na produção de informação, os convidados são os jornalistas e pesquisadores Fernando Firmino, Leila Nogueira e Marcelo Freire. O Café com Prosa é uma iniciativa do curso de Jornalismo da Faculdade Social.

Saiba mais sobre os palestrantes

...Fernando Firmino é jornalista, radialista, professor titular do Departamento de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e doutorando em Comunicação e Cultura Contemporâneas na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tem Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Atualmente faz parte do Centro Internacional de Estudos e Pesquisa em Cibercultura no Grupo de Pesquisa em Cibercidades e no Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online - GJOL. Sua tese de doutorado, sob orientação do professor André Lemos, trata da relação entre jornalismo e tecnologias da mobilidade. Edita o blog HYPERLINK: http://jornalismomovel.blogspot.com/

...Leila Nogueira também é jornalista e trabalhou sete anos na Rede Bahia, onde exerceu as funções de produtora, repórter e editora do Núcleo de Rede. É sócia-fundadora da SBPJor - Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Foi professora substituta no curso de Jornalismo da FACOM/UFBA de 2001 a 2003. Ensinou na Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador de 2003 a 2007. Atualmente, integra o corpo docente do Centro Universitário da Bahia - FIB, onde é responsável pelas disciplinas do Laboratório de Telejornalismo e pela TV FIB. Mestre em Comunicação pela UFBA, sua dissertação de mestrado, defendida em 2005, teve como tema o Webjornalismo Audiovisual e ganhou o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, em Porto Alegre, em 2006.

...Formado em 2006, Marcelo Freire cursa o mestrado em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. Editor responsável pelos sites do Jornal da Manhã e do Bahia Meio-Dia da TV Bahia e do portal iBahia da Rede Bahia. Atualmente é professor da área de jornalismo digital no Centro Universitário da Bahia - FIB, onde edita o webjornal laboratório Educação em Pauta. Integra o Grupo de Estudos em Jornalismo On Line (GJOL), na UFBA. Escreve dissertação de mestrado sobre narrativas jornalísticas para a internet, dando prosseguimento à sua pesquisa de graduação.
Fonte ISBA

Micromínima no Ciber.Comunica 3.0



No próximo dia 15 de maio estarei participando do Ciber.Comunica 3.0, nas Faculdades Jorge Amado, em Salvador, discutindo jornalismo e mobilidade. Serão três dias de programação abordando comunicação sem fio. Na oportunidade será lançada a primeira edição do Festival MicroMínima. Veja abaixo mais detalhes das discussões:


"Nos dias 13, 14 e 15 de maio será realizada a terceira edição do Ciber.Comunica 3.0, evento que tem como objetivo discutir a comunicação associada às tecnologias contemporâneas. Nessa edição, a discussão do Ciber.Comunica girará em torno da Comunicação Sem Fio, envolvendo os cursos de Jornalismo, Rádio e TV, Publicidade e Propaganda, Redes de Computadores e Sistemas de Informação.

O evento é uma iniciativa da coordenação dos cursos de Comunicação Social da Jorge Amado, em parceria com o Atelier de Comunicação e Cultura (GERCOM), o Centro Internacional de Pesquisa em Cibercultura da Facom/UFBA e o Centro de Excelência da Informação (CEI / A Tarde).
Apesar do tema atualíssimo, o Ciber.Comunica continua com os mesmos moldes. É o que garante o seu coordenador geral, o professor mestre Claudio Manoel Duarte. "O que motiva o Ciber.Comunica é o acompanhamento dos uso das tecnologias nas variadas formas de comunicar", justifica o professor.
O evento já tem alguns nomes confirmados. A palestra de abertura fica por conta do publicitário e mestrando Adelino Mont'Alverne, que fala sobre Comunicação, tecnologia móvel e publicidade. A palestra da professora Karla Brunet traz o tema Arte, tecnologia móvel e apropriação para o centro do debate, no dia 14, às 9h30. No dia seguinte, às 19h, o professor Fernando Firmino da Silva fala sobre Jornalismo e mobilidade.


Festiva MicroMínima

Também já foi confirmada no Ciber.Comunica 3.0 a realização da primeira edição do Festival MicroMínima, que irá premiar os melhores filmes produzidos através de celular. Os trabalhos foram produzidos durante a disciplina Novas Midias, ministrada pelos professores Macello Medeiros e Claudio Manoel nos cursos de Jornalismo e Publicidade.Os interessados em participar devem apenas contribuir, no ato da inscrição, com um quilo de alimento não-perecível, a ser entregue na sala do Núcleo de Ação Social da Jorge Amado, que fica localizada no Prédio I, Nível 9. Os alimentos arrecadados serão distribuídos a uma das entidades filantrópicas apoiadas em projetos sociais da instituição, a ser definida por sorteio. O participante terá direito a certificado."

sexta-feira, 11 de abril de 2008

futuro nômade e mobilidade

Edição da revista The Economist traz reportagem especial (nomads at last e our nomadic future) abordando que o mundo atual está cada vez mais marcado pelo nomadismo digital e pela mobilidade. A expansão das tecnologias móveis e das conexões sem fio seriam responsáveis pelas mudanças que se verifica agora e, principalmente, para o futuro. A matéria aponta mudanças na vida das pessoas nos aspectos cultural, político, das cidades, dos empregos. O texto defende que estaria emergendo uma nova versão para o nomadismo.

Trechos:


"SOMETIMES the biggest changes in society are the hardest to spot precisely because they are hiding in plain sight. It could well be that way with wireless communications. Something that people think of as just another technology is beginning to show signs of changing lives, culture, politics, cities, jobs, even marriages dramatically. In particular, it will usher in a new version of a very old idea: nomadism. "
.......................
"Will it be a better life? In some ways, yes. Digital nomadism will liberate ever more knowledge workers from the cubicle prisons of Dilbert cartoons. But the old tyranny of place could become a new tyranny of time, as nomads who are “always on” all too often end up—mentally—anywhere but here (wherever here may be). As for friends and family, permanent mobile connectivity could have the same effect as nomadism: it might bring you much closer to family and friends, but it may make it harder to bring in outsiders. It might isolate cliques. Sociologists fret about constant e-mailers and texters losing the everyday connections to casual acquaintances or strangers who may be sitting next to them in the café or on the bus. "

quarta-feira, 2 de abril de 2008

RJ-MÓVEL -Redação móvel da Rede Globo



A colega pesquisadora Grace Bender Azambuja, do Vida Sem Fio, deu a dica e fui atrás. O telejornal da RJTV, da Rede Globo do Rio de Janeiro, está utilizando desde 14 de agosto do ano passado uma redação móvel para produção de matérias jornalísticas pelos bairros da cidade e região metropolitana do Rio, é a RJ-MÓVEL. O veículo possui notebooks, câmeras de vídeo digital, ilha de edição e sistema de transmissão via satélite para entrar ao vivo.

Veja um trecho do anúncio do projeto:

"O RJTV 1ª Edição traz mais uma novidade para você: é o RJ-Móvel. Nossos repórteres ganham mais mobilidade para mostrar o que acontece de mais importante no nosso estado [...] Com esse carro, a equipe do RJTV vai percorrer as ruas da cidade, os municípios do Grande Rio de olho na notícia, bem mais perto da sua comunidade, atentos a tudo que acontece na nossa região. A bordo do RJ Móvel, produtores, técnicos e repórteres estarão prontos para gravar reportagens, transmitir notícias e entrevistas ao vivo de qualquer lugar, via satélite."

sábado, 8 de março de 2008

Vídeo sobre o projeto SUR-VIV-ALL

O professor André Lemos apresenta, em vídeo, as etapas para construção do projeto SUR-VIV-All lançado na semana passada (ver post) como parte do seu pós-doutorado em Edmonton, no Canadá. O SUR-VIV-ALL foi concebido a partir do livro de Margaret Atwood "Survival"e envolve Google Maps e GPS no mapeamento de hotspots na cidade. André Lemos também é coordenador de outro projeto similar do Grupo de Pesquisa em Cibercidades, WI-FI Salvador, que se constitui num mapeamento dos hostpots de Salvador. Lançado em julho do ano passado, o projeto já identificou mais de 60 hotspots entre pagos e gratuitos. No blog do WI-FI Salvador há um espaço para a colaboração das pessoas, que podem indicar pontos de acesso sem fio (hotspots).