O jornalismo da TV Band fez hoje a primeira transmissão ao vivo direto de um celular com tecnologia de terceira geração (3G), a banda larga da telefonia móvel. A partir de agora os repórteres da emissora utilizarão o dispositivo para transmitir em tempo real e utilizar como plataforma de produção. Uma parceria com a operadora TIM foi firmada para o uso neste sentido. A TIM lançou hoje o seu serviço de rede 3G em seis capitais (Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Recife e Salvador. São Paulo e Rio entram posteriormente após liberação da Anatel. A velocidade prometido para a rede 3G da TIM pode chegar a 7 Mbps.
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"O jornalismo da band ganhou mais um aliado para trazer informação rápida e precisa aos telespectadores: os celulares com tecnologia 3G. O sistema leva aos telefones móveis a banda larga, ou seja, com mais capacidade para transmitir informação com rapidez e qualidade, isso inclui repórteres, que poderão fazer entradas ao vivo a qualquer hora e de qualquer lugar que tenha cobertura de celular. A Band fez hoje a sua primeira transmissão deste tipo na edição do São Paulo Acontece direto do Ibirapuera [...] O jornalismo da Band passa a contar com uma ferramenta que o jornalismo em tempo real transmitido pelo celular".
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P.S: Na reportagem da Band foi anunciado que a emissora estaria utilizando o celular de forma pioneira na cobertura jornalística. Entretanto, desde o dia 26 de novembro a TV Jornal, do Recife, utiliza celulares Nokia N95 com tecnologia 3G da Claro na sua programação jornalística através do projeto Notícia Celular, como já foi relatado aqui no blog em várias ocasiões como aqui, aqui, aqui e aqui. Coberturas do carnaval de Recife/Olinda, acidentes de trânsito, visita do presidente Lula, jogos de futebol e outros acontecimentos já foram realizados pela TV Jornal e o portal JC Online vem utilizando para atualização de notícias em tempo real.
Pelo menos em termos de rede nacional e ao vivo a Band realmente passa a ser pioneira na televisão. No mais, esta iniciativa reforça a constatação do crescimento do jornalismo móvel e do uso do celular como dispositivo híbrido (como afirmam André Lemos e Paul Levinson).
Um comentário:
As novas tecnologias estão revolucionando todas as profissões, e jornalismo não é exceção.
Os cursos de comunicação precisam acompanhar todo esse avanço tecnológico e nem sempre há verba nas universidades públicas. Nas faculdades particulares o problema não é diferente.
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