Hoje vou falar sobre uma grande paixão minha, o rádio. Quando comecei a trabalhar em rádio (veja uma das minhas fotos antigonas) as tecnologias que me rodeavam eram gravadores de fitas de rolo, gravadores analógicos (que muitas vezes "engoliam a fita"), cartucheiras, pick up (para rodar os vinis) e outras parafernálias analógicas que faziam parte da cena e do glamour de uma emissora de rádio. Com a digitalização dos processos, uma rádio hoje parece um ambiente de Second Life (moderno, digital, computadorizado). Hoje uma estação de rádio é uma estação de computador que introduziu mudanças significativas em todos os processos desde a captação de áudio, passando pela edição e transmissão. O mais interessante disso tudo é que , como no jornalismo e na internet, essas poderosas ferramentas também estão embutidas em equipamentos miniaturizados como celulares e câmeras capazes de produzir material de áudio com alta qualidade que, auxiliado por softwares de edição, transformam-se em programas que podem ser enviados para podcasts como o nosso, o Tecnodesign. Os podcasts são a parte visível de uma produção também amadora que descentraliza a produção dos veículos de massa visto que é possível produzir um programa com qualidade utilizando apenas o computador ou gravadores digitais portáteis. Logo, temos potenciais repórteres de rádio por tudo quanto é lugar com seu celular ou pen drive que grava áudio. Infelizmente uma coisa não melhorou: a programação das emissoras de rádio..........aliás, penso que piorou consideravelmente. Mas cada um tem condições de analisar ao seu modo (e ouvidos).
Fernando F. Silva
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