segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

JC Mobile e sistema colaborativo

O Sistema Jornal do Commercio de Comunicação - SJCC (do Recife - PE), do portal JC Online, lançou o JC Mobile, um portal com conteúdo para acesso em dispositivos móveis (assista vídeo). Além dos downloads, áudio de gols e fotos e notícias, o JC Mobile traz uma sessão dedicada a colaboração dos internautas através do "Meu JC" e do "Notícia Celular". Este último é um projeto lançado em 26 de novembro deste ano pela TV Jornal, do mesmo grupo, em que os repórteres registram flagras de acidentes e situações do cotidiano a partir de celulares Nokia N95 de terceira geração. Agora os leitores também poderão, de qualquer parte do mundo, enviar vídeos para exibição na TV Jornal.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Jornalismo 2.0

O livro Jornalismo 2.0, de Mark Briggs, que eu já havia indicado aqui na sua versão original em inglês, acaba de ser publicado em espanhol e português (via GJOL). Um dos capítulos do livro trata do jornalismo móvel. O livro como um todo é uma série de dicas de como lidar com as ferramentas digitais para a prática do jornalismo atual e do futuro. A versão em pdf e Digitalizada está disponível no Knight Center for Journalism, da Universidade do Texas. As versões em espanhol e português podem ser baixadas em PDF. A tradução é prefácio da versão em português trazem a assinatura de Carlos Castilho, da UFSC. Veja alguns trechos do prefácio:

"Ao longo de sua história, nunca o jornalismo sofreu mudanças tão radicais e tão aceleradas
quanto as que estão acontecendo agora por conta da Internet. Na verdade, podemos
ressuscitar uma expressão já meio gasta, mas que cai como uma luva no processo em curso:
uma reinvenção do jornalismo.
...

"A digitalização do jornalismo já é uma realidade, embora o novo perfil da profissão ainda esteja em construção. Muitos dizem que ele jamais terá uma cara definitiva, porque a comunicação tornou-se irremediavelmente fluida.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

TV digital no celular=portabilidade


Notícia do Globo Online destaca que a portabilidade de assistir tv por dispositivos móveis (principalmente no celular) ainda deve demorar no Brasil. Entretanto, em 2008 chegam os primeiros aparelhos de celular prontos para assistir televisão digital. Um fato importante é que o sistema brasileiro permite o acesso sem necessitadade pagar as operadoras de telefonia pelo uso, como ocorre com os outros serviços de dados como acessar internet e baixar emails. A portabilidade é o grande atrativo da tv digital porque permite que as pessoas assistam tv em qualquer lugar e com qualidade. Como a TV digital brasileira ainda está em processo de expansão (só é assistida por enquanto em São Paulo), a questão da portabilidade acompanha esse processo. Quanto ao ainda vai demorar, imagino que nem tanto. Tudo que se trata de telefonia móvel é rápido...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

iPhone é a escolha do ano da TIME


Curso de Jornalismo digital na FACOM/UFBA

O colega Yuri está acompanhando e postando sobre o Curso de Jornalismo Digital na FACOM que ocorre até sexta com uma mesa redonda discutindo "os cenários e tendências futuros para o jornalismo digital".

Acompanhe em Herdeiros do Caos

Cenários futuros para o jornalismo digital

"Tendências e Cenários Futuros para o Jornalismo Digital" é o tema do debate que terá lugar na sexta-feira (dia 14), às 14:30 h., na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, envolvendo seis dos maiores especialistas espanhóis em cibermeios, atualmente em visita acadêmica à Bahia.O evento contará com as presenças dos professores Javier Díaz Noci (Universidade del País Vasco); Guillermo López (Universidad de Valencia); Koldo Meso (Universidad del País Vasco); Pere Masip (Universidad Ramón Llull); Bella Palomo (Universidad de Málaga) e Charo Sádaba (Universidad de Navarra).A sessão é aberta ao público, gratuita e faz parte das atividades do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, através do Convênio de Colaboração Brasil-Espanha, apoiado pela CAPES e DGU." Via GJOL

domingo, 9 de dezembro de 2007

Notícia celular na TV Jornal




Tenho acompanhado o projeto "Notícia Celular" da TV Jornal, do Sistema Jornal do Commercio do Recife, lançado no dia 26 de novembro, conforme noticiado aqui no blog. Com a tecnologia de terceira geração 3G (banda larga dos celulares) é realmente possível narrar direto dos eventos. O projeto da TV Jornal tem utilizado celulares Nokia N95 e 3G da Claro. Os repórteres munidos destas tecnologias móveis digitais relatam em vídeos situações de acidentes e incêndios ou outros flagras de teor jornalístico da vida cotidiana da cidade. A TV Jornal é a primeira emissora no Brasil a utilizar a tecnologia de terceira geração na produção jornalística da programação de telejornalismo. É uma experiência muito interessante e já demonstra as potencialidades da produção jornalística a partir de dispositivos portáteis com a utilização das redes de conexão disponíveis, principalmente as que surgem agregadas na telefonia móvel.

Entrevista com Bernardo Huberman

Interessante entrevista com Bernardo Huberman sobre internet, e-book, redes sociais, inteligência coletiva, web semântica. Huberman é autor do livro The Law of the Web(MIT Press, 2001), que visa compreender a rede e sua complexidade. Atualmente é diretor do Information Dynamics Lab de Hewlett-Packard. A entrevista dura 18 minutos (8.5 MB).

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Debate sobre o ensino de jornalimo digital

Debate sobre o ensino de jornalismo digital nas faculdades. Esse tema encerrou as apresentações do Colóquio Internacional Brasil Espanha sobre Cibermedios.



Último dia do Colóquio discute o ensino




As duas últimas apresentações do I Colóquio Internacional Brasil Espanha sobre Cibermedios, na FACOM/UFBA, em Salvador. O tema em destaque no último dia do evento (que começou na segunda) foi ensino de jornalismo digital. Os professor Elias Machado e Xosé Pereira apresentaram um panorama do ensino no Brasil e na Espanha. As imagens e videos deste último dia do evento serão disponibilizados logo mais. Neste momento os pesquisadores brasileiros e espanhóis fazem uma síntese do colóquio destacando a importância do intercâmbio das experiências sobre o ensino e a pesquisa no campo do jornalismo digital. Via smartphone

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Debate sobre convergência

Assista um pertinente debate sobre convergência no Colóquio sobre Cibermedios





Convergência



A última temática em discussão do dia tratou da questão da convergência. A professora Beth Saad, da ECA-USP, apresentou várias perspectivas para a compreensão dos processos de convergência nas redações. Para ela os elementos que constituem o contexto atual passam necessariamente pelo uso de computador e de distribuição em rede (internet). Ela apresentou alguns casos de convergências e integração das redações, mas salientou que no Brasil as iniciativas ainda eram tímidas porque as empresas são conservadores em termos de iniciativas neste aspecto. Outro paper sobre o mesmo tema foi exposto pela espanhola Charo Sádaba destacando uma "metodologia de investigación de la convergencía periodística". Ela enfatizou que a convergência vem ocorrendo em cinco vertentes complementares: tecnológica, empresarial, profissional, produtiva e jornalística. Para ela compreender todas essas dimensões da convergência exige uma metodologia ampla que inclua observação etnográfica ou de campo, entrevistas em profundidade, análise de documentos, observações não estruturais. Logo mais disponibilizaremos vídeos e áudios das apresentações e debates de hoje.

Metodologia e tipologia

Koldo Meso e Guillermo López apresentaram o paper "metodologia de investigación de medios" traçando um perfil dos cibermedios da Espanha e as tipologias centradas nos conteúdos, na configuraçãos dos meios e nos modelos de comunicação.
Começa agora o paper de Beth Saad sobre convergência.

Tipologias de gêneros

Agora quem se apresenta é o pesquisador espanhol Javier Díaz Noci com o paper "tipologias de gêneros" para o jornalismo digital. Ele aponta cinco gêneros para o jornalismo em rede: gênero informativo, gênero interpretativo, gênero dialógico, gênero opinativo e infografia digital. As características que ele apresenta como relacionados com esses gêneros são compostas de hipertextualida, multimidialidade, interatividade, memória e personalização.

Cibergêneros jornalísticos



Começou agora o quarto dia do Colóquio sobre cibermedios, na UFBA. O primeiro paper em apresentação é o de Lia Seixas (UFBA) "metodologias de análise em cibergêneros jornalísticos". O trabalho faz parte das questões de sua pesquisa de Doutorado na UFBA sobre gêneros que compara a mídia impressa e digital nesta perspectiva. Para Seixas o mais importante é a definição do critério de gênero e não a separação de gêneros pelo aspecto do dispositivo, da mídia onde ele está incorporado.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Vídeos com trechos das apresentação da manhã

Assista abaixo alguns trechos das apresentações pela manhã no Colóquio. Na sequência, Koldo Meso e Bella Palomo; Claudia Quadros, André Holanda; Javier Díaz Noci, Luciana Mielniczuk e Afonso Jr. Os assuntos das apresentações referem-se a jornalismo participativo, hipertexto e fluxos de notícia no jornalismo digital. A íntegra das apresentações estão disponíveis em áudio no blog de André Deak.













Hipertexto, fluxos e convergências no jornalismo digital





Acabou há pouco mais três apresentações. A primeira tratou da "narrativa hipertextual" com Javier Díaz Noci, que também contextualizou o hipertexto e sugeriu aproximações com outros aportes teóricos e metodológicos para uma análise mais aprofundada do conceito do hipertexto e seu uso no jornalismo digital. Alguns das aproximações citadas são a semiótica e a retórica. Luciana Mielniczuk, da UFSM, expos o trabalho "caminhos metodológicos para a análise da narratividade no ciberperiodismo". Ela argumentou que o hipertexto se comporta de forma diferente na transição da web 1.0 para web 2.0 devido aos sites construídos em plataformas mais dinâmicos e em bases de dados. A última apresentação da manhã foi de Afonso Jr, da UFPE, na perspectiva de "problematizando a convergência segundo o fluxo de conteúdo para o jornalismo digital". O tema abordou os aspectos de fluxos e convergência da notícia. videos e áudios com as íntegras das apresentações serão disponibilizadas.

jornalismo participativo

A segunda apresentação foi conduzida por Claudia Quadros, André Holanda e Marcos Palacios com o tema "jornalismo participativo - pesquisa no Brasil". Contextualizou-se o estado da arte da pesquisa no país. Apontou-se que ainda há problemas com o conceito de jornalismo participativo porque outros conceitos já vinham sendo utilizados desde a década de 80 como cívico, público mesmo entendendo-se que a diferença agora é o trabalho em rede. Dentro desse contexto do jornalismo foi abordado também o modelo open source.
Videos e áudios com as integras das apresentações serão disponibilizados posteriormente.

Jornalismo participativo e blogs


Acabou agora o primeiro bloco de apresentação de trabalhos da manhã de hoje no I Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermedios. O tema em discussão foi "jornalismo participativo". O primeiro trabalho apresentado foi "metodología de investigación en periodismo participativo", por Koldo Meso (Universidade do País Basco) e Bella Palomo (Universidade de Málaga). Inicialmente contextualizou-se o desenvolvimento de estudos sobre o tema. Meso situou que o maior volume de estudos na área está nos Estados Unidos e que o livro "We media" (de Shayne Bowmman e Chris Willis, 2003) é um marco inicial. Falou-se também sobre o fenômeno da blogosfera. A explosão dos blogs na Espanha só ocorre em 2005. Outro dado interessente exposto foi o de uma pesquisa sobre os professores da Faculdade de Ciências Sociais na Espanha. De 100 pesquisados 4,2% possuiam blog e 95,8% não possuiam. Palomo também apresentou um mapeamento dos blogs mantidos por jornalistas ibero-americanos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Jornalismo móvel no G1


O portal de notícias da Globo, o G1, vem se utilizando de tecnologias móveis digitais na sua cobertura jornalística móvel. Com o uso de celulares e notebooks os repórteres postaram em tempo real nesta terça-feira (dia 4/12), direto do Senado Federal, as notícias da votação do processo de cassação do senador e presidente do Senado, Renan Calheiros. Os selos "blog ao Vivo" e "as coberturas do G1 em tempo real" identificavam a atualização contínua e instantânea de "pílulas" de notícias sobre o andamento do processo. Outro elemento de identificação da cobertura ao vivo é uma imagem à direita com um notebook e um celular.



Gradativamente os portais de notícias vêm incorporando a prática do jornalismo móvel na sua produção jornalística. Isto deve em breve se tornar mais comum do que se imagina. Evidentemente que situações de eventos de grande repercussão como acidentes, conflitos, futebol, crises políticas e econômicas, o uso de tecnologias móveis digitais para noticiar diretamente do local torna-se mais adequado para mobilização de coberturas nesse formato.
Dois pontos são importantes destacar: 1. O atual desenvolvimento de tecnologias móveis digitais com capacidade de múltiplas funções para a produção jornalística (edição de textos, fotos, vídeos) presentes em dispositivos como o smartphone; 2. Uma nuvem de conexão sem fio que se forma pelos lugares mais remotos através de wi-fi, wimax, GPRS (das operadoras de celular) e o surgimento da banda larga de terceira geração 3G. Observa-se que o jornalismo móvel se desenvolve rapidamente.
Leia mais sobre o assunto em posts anteriores desse blog:

DEBATE

Agora seguem mais cinco vídeos do debate geral da manhã. As discussões estão voltadas praticamente para a questão do uso de Estudo de Caso como procedimento metodológico do estudo do jornalismo digital. As posições e contraposições apresentadas são bem pertinentes e vale a pena conferir, principalmente para pesquisadores e alunos do campo do jornalismo digital. O tema central do Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Ciberperiodismo discute exatamente às questões metodológicas para as pesquisas na área no Brasil e na Espanha. Para acompanhar adequadamente o debate o ideal é assistir os vídeos na sequência.


PRIMEIRO VÍDEO - estudo de caso - Graciela Nathanson




SEGUNDO VÍDEO - estudo de caso - Lia Seixas




TERCEIRO VÍDEO - estudo de caso - Tattiana Teixeira




QUARTO VÍDEO - estudo de caso - Bia Ribas



QUINTO VÍDEO - estudo de caso - Carla Shwingel




Amanhã os temas em debate serão "Jornalismo Participativo" (Marcos Palácios, André Holanda, Claudia Quadros e Jan Alyne, David Domingo, Koldo Meso e Bella Palomo; "Narratividade" (Luciana Mielniczuk), "Fluxo de Conteúdos" (Afonso Silva Jr.) e Javier Díaz Noci. Outras informações sobre o evento no blog do GJOL e no blog de André Deak

Vídeos com trechos das apresentação da manhã

Assista abaixo alguns trechos das seis apresentações pela manhã no Colóquio. Na sequência, Beatriz Ribas, Xosé Pereira e Carla Shwingel; e depois Graciela Nathanson, Tattiana Teixeira e Bella Palomo. A íntegra das apresentações estão disponíveis em áudio no blog de André Deak. Alguns vídeos estão com a imagem um pouco escurecida devido a gravação no ambiente sem iluminação para as projeções no datashow, mas acredito que é possível acompanhar sem problema.

PRIMEIRO BLOCO DE APRESENTAÇÕES








SEGUNDO BLOCO DE APRESENTAÇÕES







Amanhã continuam as apresentações no Colóquio realizado na UFBA.

Infografia, design e usuários na web

O segundo bloco de apresentaçoes da manhã se concentrou em temas relacionados a exploração da web como uma plataforma para estudos do uso da infografia, do design na internet e da relação usuário com a web. Inicialmente se apresentou a professora Graciela Nathanson com o tema "Leitura, usos e consumo de informação na web". A proposta de Nathanson é observar a relação entre leitores e a web. Ela salienta que para esse percurso é fundamental recuperar o conhecimento de mais de 20 anos dos estudos da recepção dos meios de massa desenvolvendo um método que leve em conta as especificidades do meio digital para tal análise. Ela coloca que a maioria dos estudos sobre a relação usuário e web se voltam demasiadamente para a caracterização do perfi sócio-econômico, medições de audiência, usabilidade, mas não explora os aspectos que vão além dessas perspectivas.

A segunda apresentação foi da professora da UFSC, Tattiana Teixeira, abordando a temática "Metodologias de pesquisa sobre infografia no jornalismo digital - uma análise preliminar". Ela afirmou que o grande desafio de estudos na área é a escassa bibliografia sobre o tema no Brasil e fora do país tanto sobre a produção nos impressos e muito mais ainda sobre na web. Ela apontou ainda as dificuldades de definições conceituais e termilógicas em torno do uso de infografia multimídia, animada, digital. Outro problema indicado é o fato de que em relação pouca produção de infografia nos jornais online brasileiros com exceção do UOL e G1. Tatiana apresentou uma proposta metodológica de estudo da infografia a partir da identificação de seu enquadramento como enciclopédica ou jornalistíca. No primeiro caso seriam classificadas as que não têm um vinculo direto com assuntos factuais de grande impacto como acidentes, que seria o caso do jornalístico. Num segundo momento ela propões a identificação se a infografia é independente (sem uso de texto, funcionando como uma unidade completa) ou complementar (auxiliar, suporte para um texto). Essas duas classificações se aplica tanto a infogragrafia enciclopédica quanto jornalística. Entretanto ela identifica uma terceira possibilidade de infografia jornalística: a reportagem infográfica que, como sugerido, expressaria uma reportagem completa a partir de recursos visuais gráficos da web.

A terceira apresentação foi da professora espanhola de Málaga, Bella Palomo, que tratou do tema "Metodología de investigación en diseño de cibermedios". Na mesma perspectiva de Tattiana ela ressaltou a escassa bibliografia sobre o assunto relacionado a desenho na web. Para ela o problema está, inclusive, na dificuldade de publicar sobre um assunto que muda rapidamente os termos e conceitos. Outro questão apontada é a de uma maior concentração de pesquisas dedicadas ao conteúdo em detrimento do design.

via smartphone

Arquitetura da informação em debate

Três trabalhos sobre arquitetura da informação e base de dados aplicados ao jornalismo foram apresentados há pouco. Beatriz Ribas apresentou o paper "Mapeamento conceitual e metodológico preliminar sobre as bases de dados no ciberperiodismo" em que aborda o uso de base de dados no jornalismo. Ribas destaca que os estudos começam a desvincular as bases de dados apenas como ferramenta para analisar como um elemento estrutural do jornalismo. Ela apresenta uma série de autores que estuda o tema no contexto nacional e internacional e aponta sua preocupação atual de estudo voltado para a observação da transição da web sintática para a web semântica. Neste ponto considera fundamental os aspectos de indexação e recuperação da informação.

A segunda apresentação foi de Xosé Pereira, de Portugal, que também focou o tema arquitetura da informação enfatizando que a disciplina surge com a necessidade de organizar a grande quantidade de informação. Logo desenvolveu-se os sistemas de gerenciamento de conteúdo. Ele cita que o conceito de arquitetura da informação surge em 1962 com Richard Wurman e foi incorporado ao contexto da web em 1988 por Louis Rosenfeld e Peter Morvile. A proposta de Xosé Pereira é desenvolver uma metodologia capaz de observar, analisar e aperfeiçoar a arquitetura da informação no jornalismo levando em conta os papéis dos leitores e dos jornalistas no processo.

A terceira apresentação do primeiro bloco da manhã foi conduzida por Carla Shwingel com o tema "Metodologias de pesquisa de arquitetura da informação no ciberjornalismo brasileiro". Shwingel fez uma contextualização do desenvolvimento das pesquisas na área e as propostas para aplicação no jornalismo.

Daqui a pouco começa o segundo bloco de apresenções desse segundo dia do colóquio.

via smartphone

Áudio das palestras


Hoje continuam as apresentações do Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermedios, na FACOM/UFBA, em Salvador. Você acompanha a cobertura do evento aqui no blog Jornalismo Móvel. O meu amigo André Deak está disponibilizando os áudios em podcast das íntegras das apresentações. As de ontem já estão todas disponíveis.
As discussões do evento, reunindo os principais pesquisadores do campo do jornalismo digital do Brasil e da Espanha, estão muito proveitosas.

Acompanhe até a próxima sexta feira no blog Jornalismo Móvel e no Blog de André Deak

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vídeos do debate do Ciclo Internacional sobre Cibermedios

Disponibilizamos agora alguns vídeos do debate de hoje pela manhã do primeiro dia do I Ciclo Internacional Brasil-Espanha sobre Ciberperiodismo. Na ordem falam: Marcos Palacios sobre o uso de recursos multimídia no jornalismo digital brasileiro; Javier Díaz Noci destaca que a pesquisa e os financiamentos em ciberperiodismo na Espanha se concentram nas universidades públicas; Elias Machado contextualiza o desenvolvimento do jornalismo digital e a importância dos 12 anos de pesquisa na área; e Pepe Massip comenta sobre os primeiros momentos do jornalismo na internet em que ainda não havia uma compreensão das suas potencialidades por parte das empresas de comunicação.










As apresentações e debates do Ciclo Internacional sobre Ciberperiodismo prosseguem até sexta-feira (dia 7). Amanhã (dia 4) os temas em discussão serão: às 9h "Bases de Dados" (Beatriz Ribas e Suzana Barbosa), "Arquitetura da informação" (Carla Schwingel) e compartilhando os debates dos temas estarão os espanhóis Manuel Gago e Xosé Pereira; às 10h45 "Design e infografia" (Tatiana Teixeira) e "Leituras e usos" (Graciela Nathanson) e compartilhando os debates Bella Palomo da Espanha.

O Blog Jornalismo Móvel acompanhará em tempo real todo o evento e, no final do ciclo, será produzido uma postagem mais detalhadas sobre os principais assuntos em debate em cada uma das apresentações. O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online da Facom/UFBA e Poscom (Programa em Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas.

Debate

O debate do Colóquio foi aberto agora há pouco e as principais abordagens giram em torno dos principais problemas para o desenvolvimento de pesquisas do campo do jornalismo digital e sobre a forma como as empresas de comunicação vêm explorando os recursos de multimídia.

Logo mais traremos videos e fotos. Hoje a tarde o grupo se reunirá para discussões específicas.

Rotinas produtivas no jornalismo digital

Duas novas apresentações se encerram agora no Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermedios. A pesquisadora Taís Mendonça (tema: "Rotinas e identidades do jornalismo online") e o professor espanhol Pere Massip (tema: "Metologías para el estúdio de los profesionales y las rutinas productivas"). Na apresentação de Mendonça ela abordou como as pesquisas vêm se desenvolvendo no Brasil a partir da apresentação de três fases: primeira - Mudança do conceito de notícia, novas formas de ver o consumidor, uso da internet nas redações. A segunda fase se voltaria para os estudos específicos da produção da notícia como multimidialidade, hipertextualidade, instantaneidade e memória, estudos das rotinas produtivas profissionais. A terceira fase já leva em consideração o estudos dos weblogs como novo fenômeno de estudo. Mendonça tambem destacou as principais abordagens e metodologias utilizadas nos estudos das rotinas como newsmaking, estudos da internet e abordagem sociológica e técnicas como entrevista, etnografia e observação participante.
Enquanto que o professor Pere Massip também destacou sobre a evolução dos estudos da profissão de jornalista. Ele enfatizou dos âmbitos temáticos: estudos sobre o perfil profissional dos jornalistas e o uso da internet entre os profissionais e as rotinas.

enviado via smartphone

Panorama do jornalismo digital

As duas primeiras apresentaçoes do Colóquio se encerram agora com Marcos Palacios e Javier Díaz (da Espanha). O professor Marcos Palacios, da Facom/UFBA, começou com a apresentação do trabalho "Metodologias de Pesquisa em Jornalismo digital: estado da questão no Brasil". Ele mostrou um panorâma histórico do desenvolvimento das pesquisas no país na área do jornalismo digital situando a década de 1980 como marco inicial de surgimento de trabalhos discutindo as questões a partir da perspectiva de novas tecnologias na Intercom de 1983. Em 1996 surgiu o projeto Virtus na UFPE, o Centro em Pesquisa em Cibercultura - Ciberpesquisa (1997) com Marcos Palacios e André Lemos. Para Palacios a partir dessas iniciativas iniciou-se um processo de descentraluzação das pesquisas se deslocando do eixo Rio-São Paulo para outras regiões. Para Palacios sete núcleos de pesquisa concentram os estudos do jornalismo digital no Brasil situados na ECA -USP, UNB, UFBA, UFPE e UFSC,
Na apresentação do professor Javier Díaz ele apresentou a situação dos estudos na Espanha apontando 1996 como o marco dos estudos acadêmicos naquele país e uma expansão a partir da formação de redes e de convênios e cooperação para atrair financiamento e integrar a qualidade das pesquisas. Depois disponibilizaremos fotos e vídeos complementares.

Daqui a pouco começa a apresentação do Trabalho "Rotinas e identidades do jornalismo online", com Taís de Mendonça da Universidade de BRASÍLIA.

Via smartphone

Colóquio Internacional sobre cibermedios


Acaba de se iniciar o I Coloquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermedios na Faculdade de Comunicação da UFBA, em Salvador.. A abertura foi feita pelos professores Marcos Palacios (coordenador do Colóquio), Gilvandro Siqueira (diretor da Facom) e Benjamin Picado (coordenador da Pós-Graduação da Facom). Daqui a pouco começa a a apresentação do tema "Estado da questão) com Marcos Palacios e Javier Días Nocí. O tema versará sobre o estado da arte do jornalismo digital no Brasil e Espanha. O blog jornalismo móvel estará acompanhando as discussões e postando em tempo real. O Colóquio prossegue até sexta-feira. Postado via smartphone direto do evento.