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quinta-feira, 11 de março de 2010

Edição da revista Ícone discute jornalismo no início do século XXI

Acaba de ser publicada a mais recente edição da revista Ícone, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE. O núcleo temático do número é "Jornalismo no início do século XXI". Participei com o artigo "Mobilidade convergente - Abordagem sobre a prática e os estudos do jornalismo móvel". Abaixo sumário completo com todos os artigos.

Revista Ícone
Vol. 11, No 2 (2009)

Sumário

Editorial
Jornalismo no início do século XXI
Editores da Ícone

Núcleo Temático

Claves para la reforestación de los medios
Bella Palomo

Webjornalismo Participativo, a Cauda Longa e o Movimento Pro-Am: Sinais da Des-re-territorialização no Jornalismo Digital?
Vivian de Carvalho Belochio

Mobilidade convergente: Abordagem sobre a prática e os estudos do jornalismo móvel
Fernando Firmino da Silva
O futuro do presente: os desafios da infografia jornalística
Tattiana Teixeira

Reflexões teóricas sobre a prática jornalística: três conceitos
Vinicius Neder
A reconfiguração do jornalismo na primeira década do século XXI
Demétrio de Azeredo Soster

Artigos
Epistemologia e novo habitus (o caso como conhecimento social e individual)
Jairo Ferreira

O arquivo fotográfico e o indivíduo moderno
Camila Leite Araujo, Silas de Paula

O corpo-pleno da imagem: fotografia, analogia e desejo
Paulo Carvalho

Torture Porn: estética do gozo e exercício perverso no cinema
Frederico Antonio Feitoza

As pesquisas sobre cinema nos cursos de Pós-Graduação em Comunicação do Brasil
José Bruno Lima

Perceber e ser percebido: a cultura da aparência nas músicas de João do Morro
Rúbia Ribeiro Lóssio

Rádios livres e a luta pela democratização da comunicação: o caso da Diversidade FM tendo o cotidiano como fio condutor
Fabiano Pereira Silva

Rádio comunitário como estratégia de comunicação para o desenvolvimento local
Washington Lourenço Gurgel

Do Cyberpunk ao Universo POP: a moda dos anos 1980 no universo da Cibercultura.
Neliffer Horny Salvatierra

A folksonomia do YouTube
Lúcio Siqueira Amaral Filho

A tragédia do voo 447 da Air France na Revista Época: uma leitura semiológica
Roberto José Ramos

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Livro "Comunicação e Mobilidade"


Replico post do Carnet de Notes sobre o lançamento do livro "Comunicação e Mobilidade. Aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil", editado pela EDUFBa, Salvador, 2009 (ISBN - 978-85-232-0658-1, organizado por André Lemos e pelo Fabio Josgrilberg com textos de Eduardo Pellanda, Sérgio Amadeu, Gilson Schwartz, Fernando Firmino, Lucas Bambozzi, Lucia Santaella, Fernanda Bruno, além dos organizadores. O livro deve estar em breve nas livrarias. Agradecemos a todos os autores, ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, o Wi. Journal of Mobile Media, e a Edufba pelo belo trabalho de edição e revisão.

Abaixo texto da orelha e o sumário do livro:

O livro Comunicação e Mobilidade - Aspectos Socioculturais das Tecnologias Móveis no Brasil, organizado por André Lemos (UFBA/CNPq) e por Fábio Josgrilberg (Metodista, SP), oferece ao leitor uma coleção de artigos que traçam um panorama completo e atual da comunicação móvel no Brasil. Os artigos abordam diversas temáticas relevantes para a compreensão complexa do fenômeno, como a relação das tecnologias móveis de comunicação com o corpo, a cidade, a vigilância, a arte, o jornalismo, as mídias locativas e a inclusão digital. Os artigos foram originalmente publicados em inglês na revista eletrônica canadense "Wi - Journal of Mobile Media" (http://wi.hexagram.ca), em julho de 2009, e é a primeira contribuição brasileira no campo a ter uma projeção internacional.

A obra está inserida no contexto atual da computação móvel e ubíqua, oferecendo ao leitor uma visão geral do impacto das redes sem fio e dos telefones celulares no Brasil. Escrito pelos mais importantes pesquisadores do tema na área das ciências sociais aplicadas no país, o livro faz uma radiografia das múltiplas apropriações dos dispositivos móveis mostrando a sua influência nas relações sociais, econômicas, políticas e culturais. Comunicação e Mobilidade é leitura obrigatória para pesquisadores, estudantes de graduação e interessados em compreender os rumos e as perspectivas das tecnologias de comunicação móvel e seus usos no Brasil.

Sumário

Apresentação......................................................................................................07
André Lemos, Fabio Josgrilberg

Comunicação móvel no contexto brasileiro.....................................................11
Eduardo Campos Pellanda

Redes municipais sem fio: o acesso à Internet e a nova agenda da cidade......19
Fabio B. Josgrilberg

Espectro aberto e mobilidade para a inclusão digital no Brasil...........................37
Sérgio Amadeu da Silveira

Identidade, valor e mobilidade: Motoboys em São Paulo.....................................51
Gilson Schwartz

Tecnologias móveis como plataformas de produção no jornalismo.......................69
Fernando Firmino da Silva

Arte e Mídias locativa no Brasil........................................................................89
André Lemos

Aproximações arriscadas entre site-specific e artes locativas............................109
Lucas Bambozzi

Revisitando o corpo na era da mobilidade...............................................................123
Lucia Santaella

Vídeo-vigilância e mobilidade no Brasil...................................................................137
Fernanda Bruno

Sobre os autores...........................................................................................................153

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Manifesto sobre mídias locativas

Este blog tem discutido, ao longo destes dois anos, muitas questões relativas ao jornalismo móvel e ao jornalismo locativo como parte da minha tese de doutorado em andamento. Este panorama está englobado dentro de algumas das práticas das mídias locativas especialmente em relação à geolocalização, à ubiquidade e à pervasividade propiciadas pelas novas formas de consumo e de produção de conteúdo atreladas à introdução das tecnologias móveis e conexões sem fio no contexto contemporâneo. Portanto, para um aprofundamento de todos estes aspectos sugiro a leitura indispensável do "Manifesto sobre as mídias locativas" do professor e do meu orientador de tese, André Lemos, publicada ontem na revista eletrônica 404nOtF0und.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Globo embarca no celular

Desde a semana passada que tentava publicar algo sobre a iniciativa da tv Globo de produzir telejornal especificamente para celulares e transmissão para ônibus. Agora sobrou um tempinho para comentar esta questão. Como todos sabem o modelo de tv digital brasileiro, originado do padrão japonês, permite o acesso também em dispositivos móveis preparados para receber o sinal digital. A Samsung já lançou no Brasil, em 2008, celulares com capacidade de recepção da tv digital aberta. Entretanto, há outro movimento em paralelo e mais rápido que este, a chamada tv móvel, com transmissão via streaming para celulares ou em forma de "pilulas" para aparelhos como o iPhone que não é exatamente a tv digital. É neste terreno que a Globo promete entrar com ênfase a partir deste ano com o lançamento de telejornais para celulares.

A Globo tem explorado bem, através dos seus sites globo.com e g1, o uso de vídeos on demand de sua programação. Logo após o fim de programas jornalísticos como Jornal Nacional as reportagens ficam imediatamente disponíveis no portal globo.com para iPhone. Em casos mais específicos como partidas de futebol é possível assistir no celular os gols ou melhores lances minutos depois de acontecerem.
As empresas de comunicação começam a investir na convergência e na mobilidade propiciada pelos dispositivos móveis como celular. Com a variação de redes disponíveis (3G, Wi-Fi) o usuário pode navegar na web ou acessar vídeos de praticamente qualquer lugar, de forma ubíqua. No anúncio da nova programação da emissora, no último domingo, William Bonner deu ênfase na intenção de levar a notícia para qualquer plataforma e para qualquer lugar. É algo parecido com o que o Globo propos no ano passado com sua campanha "muito além do papel de um jornal" defendendo a estratégia de que "Nosso negócio é informação, multiplataforma, multimarca e multigeografia".
Na contracapa do livro "tv digital no Brasil - tecnologia versus política" (SENAC, 2008), de Renato Cruz, um trecho sintetiza este novo cenário em experimentação pelos broadcast: "Televisão no celular. Televisão pela linha telefônica. Pela Internet. Pela tomada de energia elétrica. Pela rede sem fio WiMax. No iPod. No computador. No carro, no trem, no barco e no metrô. Por todas as redes, em qualquer lugar e em todos os dispositivos."

Resumo: o celular torna-se uma poderosa plataforma para recepção e para produção de conteúdo jornalístico neste ambiente de convergência em andamento.