quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jornal Extra e o repórter 3G

O Jornal Extra, do Rio, e pertencente às Organizações Globo, está com projeto de convergência de mídias utilizando "repórteres 3G" para produção de conteúdo para diversas plataformas. Com celulares com tecnologia de terceira geração (3G) os repórteres produzem os conteúdos das reportagens de campo em condição de mobilidade. Veja trecho no Grupo de Discussão dos Jornalistas da Web:

"O Extra expandiu para toda a redação – papel e online integrados – uma ideia do editor de Geral, Fábio Gusmão, que deu certo. O jornal carioca trabalha com “repórteres 3G”, fazendo matérias para qualquerplataforma, editando-as no local da cobertura e enviando-as à redaçãoem tempo real. O nome 3G vem de Terceira Geração, o celular que permite fazer fotos,vídeos, áudios, conectar-se à internet e até, se for preciso, falar aotelefone. Nos carros de reportagem há um laptop que os torna “redações móveis”."

Estas iniciativas são a razão para a existência deste blog que vem acompanhando a expansão de projetos de jornalismo móvel e que também serve de suporte para a pesquisa de doutorado na UFBA sobre jornalismo e mobilidade. A tecnologia 3G e as tecnologias móveis cada vez mais portáteis (para ser redundante) como smartphones e netbooks constituem uma infra-estrutura para a cobertura jornalística ou as reportagens de campo. Para se aprofundar mais na questão acesse meu artigo "jornalismo reconfigurado: tecnologias móveis e conexões sem fio na reportagem de campo", premiado na Intercom 2008 na categoria doutorado, que explora outros estudos de caso como ilustração deste cenário e demonstra como o jornalismo passa por mutação com a introdução das tecnologias móveis e das redes sem fio.


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