terça-feira, 20 de novembro de 2007

Banda Larga 3G nos celulares e o jornalismo


Redes de alta velocidade em celular 3G é o assunto do momento no mundo da tecnologia no Brasil. Pelo menos dois aspectos merecem atenção com a implantação da rede 3G no país: o primeiro, o crescimento de aparelhos móveis digitais como o smartphones e celulares (o que não é novidade); segundo a possibilidade de, enfim, gerenciar arquivos pesados de áudio e vídeo diretamente do dispositivo móvel. Esse segundo aspecto é importante para o desenvolvimento do ambiente móvel de produção (não só para o campo da comunicação). Atualmente diversos profissionais trabalham em mobilidade e necessitam de tecnologias móveis com diversas funções e de conexões sem fio com capacidade de tráfego de dados em alta velocidade. Só na Espanha são 8,5 milhões de trabalhadores móveis (ver post anterior). E para o jornalismo o que representa a banda larga 3G? As experiências da Reuters relatadas aqui de construção, em parceria com a Nokia, de um kit para o jornalista móvel para produção diretamente do local do evento demonstram o quanto a estrutura de tecnologias móveis e conexões sem fio se vincula às perspectivas do jornalismo atual de produção e difusão de conteúdo a partir desses dispositivos portáteis. Em artigo científico disponível no post anterior eu discuto essas novas condições de produção jornalística em mobilidade. A Nokia na semana passada transmitiu ao vivo o lançamento do N82 a partir de uma webcam do próprio celular (foto acima). Logo, a implantação de redes 3G representa um avanço nessas condições de produção jornalística em mobilidade e a partir do local do acontecimento do fato proporcionando de forma mais intensa o acompanhamento e envio das notícias em tempo real.


Leia mais em profissionais móveis da Bia Kunze.


fernando f. silva

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